sexta-feira, 19 de setembro de 2014

As mais Famosas Histórias do Ballet

       Saiba quais os ballets mais apresentados em festivais de dança nas academias e nos festivais competitivos.

1. O Quebra-Nozes
       Composto por Tchaikovsky em 1891, este clássico é o ballet mais executado da época moderna. Começou em 1944, quando a primeira produção de O Quebra-Nozes foi realizada na América pelo San Francisco Ballet. Desde então, tornou-se uma tradição a se realizar durante as férias. Este ballet, tem algumas músicas bem conhecidas, e a sua história traz alegria para as crianças e adultos.
2. O Lago dos Cisnes
       O Lago dos Cisnes é o mais tecnicamente e emocionalmente desafio de balé clássico para uma bailarina.        Sua música excedeu em muito o seu tempo, fazendo notar em muitos dos seus executantes que era um ballet muito difícil e complexo para a dança. Desconhece-se muito de sua produção original, mas a produção revista pelos coreógrafos famosos Petipa e Ivanov é a base das muitas versões que vemos hoje. O Lago dos Cisnes será sempre considerada como o padrão de balés clássicos e será realizado ao longo dos séculos. É o ballet para qualquer grande bailarina se consagrar.
3. Sonho de Uma Noite de Verão
       Sonho de uma noite de verão foi adaptado para vários estilos de arte. No entanto, em 1962, George Balanchineestreou seu primeiro ballet. Sonho de uma noite de verão, um clássico de Shakespeare, serviu como base do ballet de Balanchine. Ele reuniu a música de Mendelssohn que compôs uma abertura para o ballet e música incidental subseqüente em 1843. E um bailado popular e agradável que agrada quase todo o público.
4. Coppélia
       Coppélia foi composta por Delibes e coreografia de Arthur Saint-Léon. A história foi escrita por Arthur Saint-Léon e Charles Nuitter. Coppélia é um conto de luz do coração do homem que retrata o conflito entre o idealismo e o realismo, arte e vida. Um ballet cómico brilhante que apresenta música e dança animada. Sua estreia na Ópera de Paris foi bem sucedida em 1871 e continua a ser bem sucedido até hoje.
5. Peter Pan
       Peter Pan é um balé maravilhoso para toda a família. A dança, cenários e figurinos são tão coloridos quanto a própria história. Peter Pan é relativamente novo para o mundo do balé. Não há nenhuma maneira correta de executar a peça, ela pode ser interpretada de forma diferente por cada produtor, coreógrafo e diretor musical. Apesar de cada produção poder ser diferente, a história permanece sem variação – e é por isso que ele é um clássico.
6. A Bela Adormecida 
        A Bela Adormecida foi o primeiro balé de Tchaikovsky. Sua música era tão importante como a dança! A história de A Bela Adormecida é um jogo perfeito para o ballet – celebrações em um magnífico castelo, a batalha do bem e do mal e a vitória triunfal de amor eterno. O que mais você poderia pedir? A coreografia foi criada por Marius Pepita de renome mundial, que também coreografou O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes. Este ballet clássico será executado enquanto o mundo existir.

7. Cinderela
       Muitas versões de Cinderela existem, mas o mais comum são aqueles que usam as referências de Sergei Prokofiev. Prokofiev começou seu trabalho em Cinderela em 1940, mas fez uma pausa durante a II Guerra Mundial. Ele terminou a montagem, em 1945. Em 1948, o coreógrafo Frederick Ashton encenou uma produção de longa-metragem, utilizando a música de Prokofiev, que acabou por ser um enorme sucesso. Cinderela não é apenas um filme, é um ballet também, e ele merece a mesma quantidade de atenção.

Curiosidades no Mundo da Dança

       Que dançar é uma arte todos nós já sabemos, mas o interessante é conhecer um pouco mais desta paixão através de suas curiosidades e detalhes. Já ouviu em falar em gáspea? Sabia que existem tipos diferentes de dedos? Que todos têm arcos nos pés? Então, para apresentar alguns termos resolvemos ampliar seu conhecimento por esta arte.
        Os dedos podem ter três tipos: gregos (A), egípcios (B) e quadrados (C). Isso mesmo! Você qual em qual definição os seus se encaixam? O grego é quando a pessoa possui o segundo dedo do pé maior do que o primeiro. Já os egípcios são aqueles em que os pés possuem o primeiro dedo maior do que todos os outros quatro, formando uma diagonal. Veja na imagem. Por fim, os de formato quadrado são mais largos e possuem menor mobilidade nesta região que os outros dois, além de os três primeiros dedos serem do mesmo tamanho. Parece complicado, mas não é!
        Outra expressão é a gáspea. Um nome estranho para algo simples, ou seja, a gáspea é a parte frontal do calçado que cobre a área de cima do pé. Dependendo do tipo de pé da(o) bailarina(o), todos precisam de uma forma com contorno de cone ou de coluna (estreita, média ou larga) para definir a largura e o formato do box da sapatilha. Os pés gregos e egípcios se adéquam melhor aos formatos cônicos e os pés quadrados se sustentam com firmeza.
        O que todos nós usamos são as palmilhas. Na sapatilha, contribuem à sustentação nas pontas e leveza dos movimentos. As palmilhas possuem um suporte maior nos primeiros 2/3 do pé. A última curiosidade que vamos comentar é quanto aos arcos dos pés que também têm três formatos: baixo, médio e grande. Os com arcos baixos (ou pés chatos) não são acompanhados de colo de pé natural, o que difere dos médios e altos.
         Gáspea, arco, palmilha, tipos de dedos, entre outros termos, agora você já conheceu alguns termos da dança. Visite nosso site e veja algumas imagens que ilustram essas 

O uniforme

UNIFORME

O uniforme é feito para homogeneizar a turma e é parte essencial nas modalidades de dança. Assim, o professor consegue uma melhor visualização dos movimentos, o que facilita as correções durante a aula. Além disso, a roupa auxilia no aquecimento corporal. 
O fardamento adequado varia de acordo com a atividade escolhida. Para o Ballet, Jazz e Dança Contemporânea é usado collant, meia-calça, sapatilha e sainha ou short. Dê uma passadinha na recepção e fale com Aline. Ela indicará o uniforme ideal para sua turma.

Já para o Sapateado, o fardamento deve ser leve e que não prejudique a produção de movimentos e sons. Sem esquecer o sapato adequado para esse estilo de dança. O ideal é conversar com a nossa professora Júlia, para saber qual o modelo correto para a aula.

Para a Dança do Ventre, o uniforme é mais despojado que as danças clássicas. Utilize roupas de malha como top, calça, short ou legging, mas que não atrapalhem os movimentos.

DISCIPLINA
Além dos cabelos e roupas, o aluno deve se preocupar com a pontualidade. Se por algum motivo você se atrasar, aqueça para não ter problemas musculares no decorrer da aula. Preste atenção a tudo que é dito. Caso você tenha uma dúvida pergunte ao professor e não ao colega. Às vezes, a conversa paralela atrapalha os outros alunos. E, finalizando, tenha concentração e dedicação. Com isso, há uma progressão mais rápida e você consegue executar os movimentos aprendidos com eficácia.

CABELOS
O coque deve ser utilizado em todas as modalidades, pois o cabelo preso evita que fios caiam no rosto, atrapalhando a execução da maioria dos passos. Não há regras para o coque, mas esses dois tutorias ensinam a fazer um penteado mais elaborado, evitando que ele se desmanche durante as aulas. Lembrando que os acessórios necessários são  grampos, elástico, rede, gel fixador, pente ou escova e fivelas (opcional).
Coque clássico
É o tipo mais utilizado em salas de aula. 

Os "calos'" do Ballet

       Ser uma pequena bailarina é o sonho de muitas meninas e de muitas mães também, afinal, o ballet possui uma maneira única de ensinar sobre empenho e disciplina para as crianças. Com mais de oito anos de prática, posso categoricamente afirmar isso.

       Dentre inúmeros pontos positivos que o ballet traz para uma pessoa, entretanto, recentemente descobri vários novos probleminhas (entre defeitos de fábrica e defeitos de uso) em mim que são basicamente descritos por uma interessante teoria das (más) consequências do ballet:


        A prática de atividades físicas pode resultar em muitos benefícios à saúde do praticante quando corretamente realizada. Caso contrário, Juli acrescenta que quando levada a certos limites, solicitando ao máximo dos músculos e tendões, ossos e articulações, pode atuar como agente patológico sobre o aparelho locomotor.
        Com a finalidade de avaliar a prática do ballet clássico e sua influência sobre o padrão postural em bailarinas com 5 ou mais anos de prática pode-se verificar que, dos segmentos corporais alterados, a maior parte das bailarinas apresentaram lordose (80%) e um grande número delas apresentaram tronco inclinado para trás (72%) e pernas hiperestendidas (68%). Particularmente, a curvatura lombar foi o segmento corporal com maior comprometimento, sendo que 62% das bailarinas apresentam leve aumento da curvatura lombar, e 18%, um acentuado aumento da curvatura lombar.


        Confrontando estes resultados com a literatura, constata-se que os dados têm apoio na colocação de Watson (apud Santos, 1992), que arrola a respeito do trabalho que desenvolve a musculatura inadequada e desigual que pode causar desvios posturais, bem como o comprometimento ósteo-articular. Já Santos e Krebs (1995) encontraram o desnível dos ombros como a alteração mais incidente nesta vista, e admitem que seja pela solicitação muscular intensa do lado dominante, fato este comprovado na fase descritiva do estudo, o qual provoca um desequilíbrio muscular, gerando hipertrofia dos músculos elevadores do ombro, principalmente o trapézio, causando, assim, o desnível.          Contudo, é importante destacar o estudo de Achour Júnior (1994), que cita que o desenvolvimento desigual da flexibilidade no ballet clássico pode ocasionar problemas no quadril, pois em uma rotina do treinamento, geralmente enfatiza abdução de quadril e rotação externa, com exclusão do trabalho de adução. 

      Esse desequilíbrio pode ocasionar dor no joelho e, se houver excessiva rotação externa da tíbia com o pé pronado, prejudica a movimentação natural do quadril.


         Mas olha... eu diria que fazer ballet vale possuir alguns pequeninos malefícios sim, porque não abriria mão da experiência incrível que é dançar no ballet! E se pudesse (se tivesse físico, disposição e dedicação suficientes para tal) adoraria voltar a fazer... 

         O ballet é uma vida, uma paixão... É sublime!


Fonte: http://www.pequenainfante.info/

Os Motivos para se Fazer Ballet

Os benefícios do Treinamento do Ballet Clássico

          Comentário de uma mãe sobre os benefícios do ballet clássico:

" Acredito que é parte da educação de uma criança. O ballet ensina disciplina pessoal e desenvolve o gosto e apreciação da música, desde muito pequeninos”.


       Esse é o benefício para o aluno. Mas que benefício têm os pais mandando seus filhos aprenderem ballet? Sobretudo, o ballet envolve os pais com o desenvolvimento das habilidades de seus filhos.Essa deve ser uma experiência muito agradável pois os pais têm a oportunidade de compartilhar com seus filhos, a conquista de seus objetivos e ver como eles crescem com confiança e maturidade.

       O Ballet Clássico dá ao estudante uma educação global e pode ser feito por qualquer criança que queira experimentar o prazer do movimento.

           O Ballet Clássico consiste de três elementos interelacionados: Técnica, Música e Atuação. Os estudantes ganham disciplina da mente e do espírito, assim como do corpo. Permite que eles se expressem como indivíduos, artísticamente, o que pode ser passado para os outros aspectos de suas vidas.

         Para todos os estudantes, os benefícios do treinamento de ballet clássico são logo vistos:

  • desenvolvendo a sociabilidade e novas amizades.
  • encorajando a disciplina física e o controle e conhecimento de seu corpo.
  • inspirando um senso de confiança física e mental.
  • encorajando uma boa postura e habilidade corporal.
  • ententendo a relação entre música, rítmo e movimento controlado.
  • promovendo o conhecimento de outras formar de arte, associadas ao ballet clássico.
  • ensinando-lhes o gosto pelas artes cênicas.
       Essas novas experiências vão beneficiá-los não só no ballet clássico em todos os aspectos de sua vida.

O que é preciso para o mundo da dança?

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS?

       Para ser uma bailarina é necessário gostar de dançar e ter muita disposição para os ensaios e treinamentos. Outras características interessantes são:




  • disciplina;
  • força física;
  • responsabilidade;
  • capacidade de concentração;
  • agilidade;
  • flexibilidade;
  • elasticidade corporal;
  • habilidade de transpor limites;
  • garra;
  • determinação.




QUAL A FORMAÇÃO NECESSÁRIA?


        Para ser uma bailarina profissional são necessários muitos anos de prática da dança (geralmente 8 anos). Existem muitas escolas de dança nas quais os alunos, que geralmente começam cedo, podem cursar todas as fases de aprendizado, até se habilitarem como profissionais e poderem dar aulas. Existem também escolas que participam de testes de balés internacionais, nos quais os alunos que são aprovados ganham certificados de instituições renomadas. Existe também a opção participar de audições ou seleções para cursos no exterior, onde a dança é mais incentivada, como na Inglaterra ou na França. Os teatros municipais das principais capitais brasileiras também têm grupos de dança clássica.

O Brasil Entre os Melhores

      Ana Botafogo (Rio de Janeiro, 9 de julho de 1957) é uma bailarina e atriz brasileira.
Começou a estudar ballet clássico em sua cidade natal e a dançar profissionalmente na França, no Ballet de Marseille.


       Frequentou ainda a Academia Goubé na Sala Pleyel, em Paris (França), a Academia Internacional de Dança Rosella Hightower, em Cannes (França), e o Dance Center-Covent Garden, em Londres (Inglaterra).
Desde 1981 é a primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro já tendo se apresentado na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.
Estreou no Municipal com o ballet Coppélia, o que abriu portas para novos convites internacionais.

      Ana Botafogo é, sem dúvida, o principal nome da dança clássica brasileira. Carioca, começou a fazer iniciação musical e a dançar aos sete anos de idade com a bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro Luciana Bogdanish. Aos onze anos, já dançava no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro nas apresentações de final de ano da academia que frequentava. Na França, para onde se mudou, Ana começou sua carreira profissional, participando de festivais por toda a Europa. Após um outro período morando em Londres, ela veio ao Brasil e participou de um concurso que fez dela a Primeira Bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, já tendo dançado, desde então, clássicos do ballet como A Bela Adormecida, O Quebra Nozes, Giselle, Romeu e Julieta, La Sylphide, Dom Quixote, La Bayadéré, O Lago Dos Cisnes e Onegin entre outros. Mesmo sendo bailarina do Teatro Municipal, Ana já foi várias vezes ao exterior como convidada de outras companhias, como a Saddler’s Wells Royal Ballet, de Londres, o Ballet Nacional de Cuba, o Ballet Nacional da Venezuela e o Ballet del’Opera di Roma entre outras. Alguns de seus principais partners foram Fernando Bujones, Jean Yves Lormeau, Julio Bocca, Stephen Jefferies, Lazaro Carreño, Alexander Godunov e Richard Cragun. Ana já recebeu vários prêmios e homenagens no Brasil e no exterior pelo conjunto de sua obra, e além das temporadas do Teatro Municipal, desenvolve seus próprios projetos, levando espetáculos a diversas capitais brasileiras, como o Ana Botafogo In Concert e Três Momentos de Amor. A estreia como atriz veio em 2006 com Páginas da Vida, de Manoel Carlos. Na novela da Rede Globo, Ana viveu Eliza, uma ex-bailarina.


Fonte: http://www.mundobailarinistico.com.br/

Dançando desde a pré-história?

       A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
       O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.
      Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.
      O Japão preservou o caráter religioso das danças. Até hoje, elas são feitas nas cerimônias dos tempos primitivos.
      Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), e dançava-se em festas e bacanais.
    Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura.
     No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, em que cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças.
      Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo.
      O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram.
     Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do Oriente Médio a dança do ventre é muito difundida; e no Brasil, o funk e o samba são populares. Além desses, o strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, também conhecida como a dança do cano.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia